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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

O Eterno mudou nossa sorte!

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Ao entardecer do próximo dia 28/02/2018 estaremos celebrando a festa de Purim. Esta festa é o memorial do dia em que o Eterno mudou a sorte de seu povo.  O perverso Hamam, descendente de Amaleque, inimigo de Israel, através da difamação, conseguiu do rei o decreto para a destruição de todos os judeus. O Eterno levanta então a rainha Ester para interceder junto ao rei. Por uma intervenção sobrenatural do Eterno, a sorte de Israel é mudada, e, o dia que era para ser a sua destruição, foi o dia da destruição de seus inimigos. Recentemente, Hitler intentou novamente destruir todo o povo judeu. De 1933 até 1945 assassinou mais de 6 milhões de judeus em toda a Europa. Mas novamente, aquilo que era para ser a aniquilação, foi o que impulsionou o renascimento da nação de Israel. À semelhança do que aconteceu com os filhos de Hamam, 10 nazistas do alto escalão de Hitler foram enforcados pelo tribunal de Nuremberg em 16 de outubro de 1946.  Em 1948, por decreto da ONU, como havia sido profetizad...

A Torá e o cerimonial.

É comum, quando falamos sobre a importância da Torá, alguns críticos alegam que a Torá divide-se em dois conjuntos de leis, uma moral e outra cerimonial. Segundo essa linha de pensamento, a lei moral está vigente, e deve ser obedecida, enquanto que a cerimonial foi abolida por Jesus na cruz, devendo ser desprezada. Os problemas desta visão são muitos, primeiro que não há um único texto sequer que sustente claramente tal separação, sendo essa divisão fruto da interpretação de algumas passagens isoladas. Segundo que não há qualquer texto no Novo Testamento que sustenta que qualquer parte da Torá tenha sido abolida. Neste momento os críticos usam a carta aos Hebreus para sustentar tal abolição. "porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados."Hebreus 10:4 "Dizendo: Novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer." Hebreus 8:13 Se atentarmos bem para a carta aos Hebreus, va...

Do candelabro ao incenso.

Na porção desta semana, Êxodo 27:20 a 30:10, encontramos o Eterno ordenando que os filhos de Israel tragam o azeite para a Menorá, a fim de manter a lâmpada acessa continuamente.  Também encontramos uma extensa e detalhada ordenança a respeito das vestes sacerdotais, bem como o rito de consagração do sacerdote. E termina com a ordem para construção do altar de incenso. Existe uma fina relação entre esses três enfoques que a Torá nos apresenta. A Menorá era um candelabro de sete braços, que ficava dentro do Tabernáculo, na parte conhecida como "Santo Lugar". Neste lugar ficava também a mesa com os pães da proposição, e o altar de incenso.  A única fonte de luz dentro do "Santo Lugar" era a Menorá.  A ordem era para que os filhos de Israel trouxessem azeite puro para manter a lâmpada acesa continuamente. Enquanto os filhos de Arão, o sacerdote, deveriam conservar as lâmpadas da Menorá em ordem, e acessas. Isto nos reporta a uma verdade que tem sido negligenciada: a no...

Yeshua na Torá.

Yeshua na Torá. "Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?" João 5:46-47. Segundo as palavras de Yeshua, as bases para crermos nEle estão principalmente na Torá. "se não credes nos seus escritos (Torá), como crereis nas minhas palavras?". Claro que os evangelhos são muito relevantes, pois narram a história e as obras de Yeshua, narram sua morte e sua ressurreição. Mas já reparou o quanto os evangelhos citam passagens do Tanach (Antigo Testamento)? O trabalho dos evangelistas não foi apenas narrar a vida de Yeshua, mas principalmente atestar que ele era o Messias prometido a Israel. Por isso, as bases para nossa fé em Yeshua estão principalmente na Torá, conforme as palavras do próprio Messias. Mas o que a Torá tem a nos dizer sobre Yeshua? Vamos começar pelos primeiros versos da Torá. O primeiro verso da Torá diz: "No princípio cri...

Símbolos que apontam para o Messias.

Em Êxodo 25 entramos os mandamentos referentes à construção do Mishkan (Tabernáculo). O propósito para a criação deste santuário é explícito no verso 8:   "E me farão um santuário, e habitarei no meio deles." Êxodo 25:8.   Porém, no texto em hebraico encontramos a palavra "betocham" que tem o sentido de "dentro" deles, e não meramente "no meio" ou "entre" como sugere a tradução.   O propósito da construção do Mishkan era que o Eterno habitasse dentro de cada israelita, e não que habitasse no Tabernáculo.   As vezes ouvimos muitos pastores dizendo "Deus não habita mais em Templos feitos por mãos humanas". Na verdade, o que Estevão disse em seu discurso foi:   "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens" Atos 7:48a   O Eterno nunca habitou nem no Tabernáculo, nem no Templo.   Claro que ali houve a manifestação de sua presença, sua...

Local de adoração.

A Torá afirma em várias passagens, principalmente no livro de Deuteronômio, que o Eterno escolheria um lugar para ali fazer habitar o seu nome. Naquele local escolhido, Israel deveria levar seus sacrifícios, seus dízimos, e ali celebrar as festas ordenadas pela Torá.   "Então haverá um lugar que escolherá o Senhor vosso Deus para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes ao Senhor." Deuteronômio 12:11   Quando Israel entrou na terra prometida, o Tabernáculo foi montado em Gilgal, território da tribo de Manasses.   Com Davi venho a conquista da cidade de Jerusalém, e a ordem para que o Tabernáculo fosse fixado ali. Houve vários sinais de que o monte Moriá, em Jerusalém, era o lugar que o Eterno havia escolhido para estabelecer seu Nome.   Salomão, filho de Davi, ...

Ser justo.

Logo após a revelação dos Dez Mandamentos no monte Sinai, em voz audível do Eterno, e muitos sinais grandiosos, os lideres de Israel chegam a Moisés e pedem:   "Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos." Êxodo 20:19.   Moisés sobe até o cume do monte, este ainda não é o momento em que ele ficaria quarenta dias recebendo do Eterno instruções sobre o tabernáculo, as festas, e demais leis.   Neste momento o Eterno apresenta a Moisés um conjunto de leis que deveriam reger a sociedade de Israel.   Lembrando que, até este momento, o Eterno estava apresentando as Leis que Israel deveria guardar e obedecer, caso desejassem seguir em frente com a aliança proposta no capítulo 19 de Êxodo.   Porém, veremos no capítulo 21 uma dinâmica muito diferente daquelas Dez Palavras pronunciadas no capítulo 20.   Enquanto em Êxodo 20 o Eterno estabeleceu os princípios que deveriam reger o nosso rel...

Um apelo ao crescimento.

No capítulo 6 da carta aos Hebreus encontramos um forte apelo para o crescimento espiritual.   "Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno." Hebreus 6:1,2.   É curioso o escritor da carta aos Hebreus pedir para que os crentes hebreus deixassem aquilo que é, até os dias de hoje, os temas mais anunciados nos púlpitos das igrejas.   Entenda que o escritor não pede para abandonarmos estes temas, afinal ele os chama de "fundamentos". Mas o desejo do escritor é de que venhamos a ir além destes fundamentos.   É como se construíssemos uma casa, e não saíssemos da fundação. Estamos sempre ali, volta e meia, colocando mais concreto na fundação, e nunca levantamos as paredes....