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Mostrando postagens de setembro, 2020

Sucot e a esperança de nossa fé.

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O mês de Tishrei é um mês bastante festivo no calendário bíblico. Começa no primeiro dia do mês com o Rosh HaShaná, ou Yom Terua, com o toque do Shofar e o anúncio de que o Rei está chegando. É também conhecida como a festa de coroação do REI, e o chamado ao arrependimento. De tão especial que é este dia, passou a ser também contagem do ano novo judaico. Esta festa abre os Yamim Noraim, ou os dias Temíveis, em preparação para a festa de Yom Kippur. Aos dez dias do mês de Tishrei, que neste ano caiu na última segunda feira dia 28 de setembro de 2.020, celebra-se o Yom Kippur, que é uma das mais importante datas do calendário judaico até hoje. É um dia de jejum, arrependimento, e muitas orações. Cinco dias depois temos Sucot, que neste ano, no nosso calendário, começa ao pôr do sol desta sexta feira dia 02 de outubro de 2.020, e vai até o pôr do sol do dia 09 de outubro. Esta festa foi ordenada na Torá para ser celebrada de uma forma bastante peculiar: “Porém aos quinze dias do mês sétim...

Como celebrar Yom Kippur.

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Estamos próximos do dia de Yom Kippur, o dia ordenado na Torá para que aflijamos nossa alma, buscando o arrependimento, e o renovo no temor ao Eterno. É um dia de jejum e orações, um dia especial para avaliarmos nossa vida, e como estamos diante das responsabilidades que temos no Reino de Yeshua. É também um dia para renovarmos nossa fé na Expiação provida por Deus através do sacrifício de seu Filho Yeshua. Pois, se há alguma esperança de redenção, esta esperança repousa sobre aquele que morreu e ressuscitou, e da mesma forma dará vitória sobre a morte e o pecado a qualquer que confia em seu Nome. Yom Kippur é um dia profético, que aponta para a nossa redenção final, quando Yeshua retornar trazendo consigo a ressurreição e a vida Eterna. Mas, como celebrar o dia de Yom Kippur? A Torá ordena que este seja o dia para “afligir” a alma, e, com base neste mandamento, os rabinos desenvolveram a tradição de fazer um jejum total neste dia, jejum tanto de água como de alimento. E essa tradição ...

Rosh HaShaná de 5.781.

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  Na próxima sexta feira, dia 18 de setembro de 2020, ao pôr do sol, entraremos no ano novo de 5.781 do calendário judaico. É o dia de Rosh HaShaná. O dia coincide com a festa bíblica de Yom Terua, que era o dia onde o som do Shofar deveria ser ouvido em todas as cidades de Israel. Israel possui dois calendários, um cívico, que começa no dia 01 de Tishrei, o dia de Rosh HaShaná, e um litúrgico, que começa no dia 01 de Aviv, mês em que é celebrada a festa de Pessach. O calendário litúrgico serve para marcar as celebrações das festas que o Eterno deu a Israel, enquanto o calendário cívico está mais ligado à contagem dos anos. Segundo a tradição judaica, o dia de Rosh HaShaná é o aniversário da criação do homem, quando o tempo começou a ser contado. A celebração de Yom Terua no dia de Rosh HaShaná é muito significativa, pois a festa de Yom Terua, com o toque do Shofar, trás uma mensagem de chamado ao arrependimento, e à consciência de que todos estamos debaixo do juízo do Eterno...

O Tikun Olam, e a esperança de nossa fé.

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É muito comum vermos cristão suspirando pela esperança de ir para o céu. Outros, diante das circunstâncias sociais, onde o mal se mostra excessivamente mal, anseia por logo deixar este mundo de dores, e habitar nas moradas celestiais. O problema desta expectativa, é que ela acaba por ocultar a verdadeira esperança de nossa fé. Quando o salmista ordenou que cantássemos um cântico novo, no Salmos 96, ele ordenou que fosse proclamado uma boa notícia aos gentios: “Dizei entre os gentios que o SENHOR reina. O mundo também se firmará para que se não abale; julgará os povos com retidão.” Salmos 96:10. A boa notícia, que é o sentido literal da palavra “evangelho”, é a de que o mundo será firmado, para que não mais seja abalado, neste dia o Eterno julgará os povos com retidão. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, declara abertamente que na ressurreição dos filhos de Deus, toda a criação será também resgatada. “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vó...

O Reino Vindouro e a Torá.

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 Em Mateus, nos capítulos 5, 6 e 7, nós temos o registro dos ensinos de Yeshua a respeito da prática da Torá, também conhecido como Sermão do Monte. É bem provável que este discurso seja uma compilação de vários sermões de Yeshua durante seu ministério, pois vemos fragmentos desses ensinos apresentados por outros evangelistas de forma não continuada como aparece nestes três capítulos de Mateus.   Mas também é possível que se trata-se de um único discurso, visto que não era incomum um rabino ensinar a mesma coisa em vários momentos para públicos diferentes. Afinal vemos o apóstolo Paulo, um importante rabino discípulo de Yeshua, usando a mesma técnica com suas cartas:   ‘Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.” Filipenses 3:1b   Mas, voltando ao evangelho de Mateus, há um detalhe que passa desapercebido quando estamos lendo as palavras de Yeshua a respeito da Torá. Principalmente nos versos 17 e 18 que dizem:   “N...