Parece uma
pergunta inocente, e nos tenta a respondê-la apenas de forma histórica, fazendo
menção e referencia unicamente à pessoa que foi crucificada, e que ressurgiu
dentre os mortos, dando origem ao cristianismo.
Mas essa
pergunta na verdade é muito mais profunda e sua resposta deve nos levar a um
conhecimento mais amplo de quem é Deus, e principalmente, sobre os fundamentos
da nossa fé em Cristo.
Certa vez um rabino,
provavelmente uma liderança judaica, chegou até Jesus e o saudou da seguinte
forma:
“E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo:
Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Lucas 18:18
Jesus responde
a essa saudação com outra pergunta, dizendo:
“Jesus lhe disse: Por que me chamas bom?
Ninguém há bom, senão um, que é Deus.” Lucas 18:19
Com essa outra
pergunta Jesus irá nos levar a uma reflexão sobre o que acreditamos a respeito
de sua pessoa, e principalmente, qual a relevância disso para as nossas vidas.
Quando olhamos
para o novo testamento, vamos ver inúmeras afirmações sobre Jesus ser Deus. Os
apóstolos e os evangelistas tinham como certo que Jesus é Deus. Mas de todas as
afirmações do Novo Testamento sobre a divindade de Jesus, o texto que mais
poderá nos ajudar a compreender, não apenas a Pessoa de Jesus, mas toda a
divindade está no inicio o evangelho de João.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” João 1:1-3
Irei colocar
essa passagem assim como está no original em grego:
“εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον
θεον και θεος ην ο λογος
ουτος ην εν αρχη προς τον θεον
παντα δι αυτου εγενετο και χωρις αυτου
εγενετο ουδε εν ο γεγονεν”
João 1:1-4
Vamos
encontrar neste texto o apóstolo João usando a palavra θεον (Theon) e θεος
(Theós). João afirma que: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava ton Theon e o Verbo era Theós”. As duas palavras (Theon e Theós)
significam exatamente a mesma coisa: Deus.
Porém na
gramática grega, Theon está na forma acussativa
enquanto que Theós está na forma nominativa.
Mas tem mais um detalhe interessante sobre essas duas palavras. No grego
Koineh, que era o grego usado no tempo em que João escreveu seu evangelho,
quando antecedida do pronome (τον θεον)
ou “ton Theon”, essa formação tinha a
conotação de algo como a Deus.
Seria como se
João estivesse dizendo algo como:
“No principio era o Verbo, o Verbo estava
(como a Deus), e o Verbo era Deus”
Perceba que
além de afirmar que o Verbo estava no principio (ou seja, Ele não foi criado, Ele
é eterno), afirma que Ele estava “como a Deus”, e que o Verbo era também Deus,
João neste mesmo texto coloca o Verbo em total participação na criação: “Todas
as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”.
Não apenas
João faz essa declaração a respeito da divindade de Jesus, mas Paulo também faz
uma afirmação semelhante quando diz aos Filipenses:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento
que houve também em Cristo Jesus, que, sendo
em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, ...” Filipenses 2:5-6
Outra tradução
diz:
“o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o
ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar,...” Filipenses 2:6
O próprio
Jesus fez inúmeras afirmações sobre sua divindade. Certa vez os judeus estavam
discutindo com Jesus, e em meio ao dialogo Jesus afirma que Abraão desejou
vê-lo, ao que os judeus riram dele dizendo que nem cinquenta anos tinha Jesus e
dizia conhecer Abraão, ao que Jesus responde com as seguintes palavras:
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em
verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” João 8:58
O evangelista
narra que quando Jesus disse essas palavras, os judeus pegaram em pedras para apedrejá-lo,
mas Jesus saiu dali, passando pelo meio deles, e eles não puderam fazer nada.
O que
enfureceu os judeus foi que, quando Jesus disse “antes que Abraão existisse, EU SOU.” Jesus fez uma clara menção ao
que Moisés ouviu no meio da sarça ardente:
“Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim
dirás aos olhos de Israel: EU SOU me
enviou a vós.” Êxodo 3:14
E mais, o nome
IAVEH ou JEOVÁ que aparece várias vezes no Velho Testamento atribuído a Deus
significa exatamente isso: “EU SOU”.
Outra passagem
interessante que Jesus afirma publicamente ser Deus encontra-se na passagem da cura
do paralítico:
“Então os escribas e os fariseus começaram a
arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar
pecados, senão só Deus? Jesus, porém, percebendo os seus pensamentos,
respondeu, e disse-lhes: Por que arrazoais em vossos corações? Qual é mais
fácil? dizer: São-te perdoados os teus pecados; ou dizer: Levanta-te, e anda? Ora,
para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar
pecados {disse ao paralítico}, a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai
para tua casa.” Lucas 5:21-24
Quando Jesus
vê ao paralítico, ele não ordena de imediato a cura ao paralítico, mas afirma
que “os teus pecados estão perdoados”.
Jesus não disse essas palavras apenas por dizer, Jesus sabia que estavam ali
presentes escribas e fariseus, e sabia o que essas palavras remeteriam na memória
daqueles homens.
No momento que
ouviram essas palavras de Jesus, imediatamente os doutores da lei e os escribas
associaram a QUEM é que perdoa os pecados:
“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te
esqueças de nenhum dos seus benefícios. É
ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas
enfermidades, quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de
misericórdia,” Salmos 103:2-4
E
imediatamente aqueles homens indagam em seus corações:
“Quem é este que profere blasfêmias? Quem
pode perdoar pecados, senão só Deus?”
Jesus conhecendo
o que se passava na mente daqueles homens, sem ouvir qualquer arguição,
responde imediatamente:
“Por que arrazoais em vossos corações? Qual
é mais fácil? dizer: São-te perdoados os teus pecados; ou dizer: Levanta-te, e
anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade
para perdoar pecados {disse ao paralítico}, a ti te digo: Levanta-te, toma o
teu leito e vai para tua casa.”
Aquilo foi uma
declaração clara de que Jesus tinha autoridade para perdoar, ou seja, ele é
Deus.
Outro momento
em que Jesus afirmou ser Deus está registrado em João 10 quando diz:
“Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram
então outra vez em pedras para o apedrejar. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos
mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me
apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma
obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.”
João 10:30-33
Mas voltando
ao nosso texto em João 1, vamos perceber que o evangelista afirma que Jesus era
como a Deus e que Jesus é Deus. E aqui é importante nós estudarmos um pouco
sobre QUEM é Deus.
A Bíblia
apresenta de forma clara e inerrante que há apenas UM Deus:
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único
Senhor.” Deuteronômio 6:4
Porém mesmo
sendo Ele o ÚNICO Deus, vamos perceber logo de imediato, no Genesis, que este
único Deus não se limita a apenas uma pessoa, pois no inicio da narração da
criação Deus diz:
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança;” Gênesis 1:26
Ora o verbo “Façamos” está conjugado na
terceira pessoa do plural “Nós”. E não é apenas esta porção da bíblia que apresenta
Deus fazendo menção a si mesmo no plural. Logo após o pecado de Adão, a bíblia registra
o seguinte:
“Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem
é como um de nós, sabendo o bem e o
mal;” Gênesis 3:22
Perceba a
unidade de “disse o Senhor Deus” com
a pluralidade de “é como um de nós”.
João em seu
evangelho acompanha este mesmo raciocínio quando afirma sobre Jesus ser “como a
Deus” ao mesmo tempo em que afirma que Ele é Deus.
Veja que João
não está falando da mesma pessoa, ele fala sobre duas pessoas, mas essas duas
pessoas estão em unidade, pois ambos são chamados de Deus.
Portanto para
compreendermos o que estes textos querem dizer, precisamos entender melhor o
que é Deus. Infelizmente quando as pessoas ouvem a palavra Deus associam logo à
imagem de um senhor barbudo sentado em uma espécie de trono. Digo infelizmente
porque essa imagem atribuída a Deus nos faz errar em muitos aspectos.
Principalmente
porque humaniza aquele que é Eterno. Quando afirmamos que Deus é Eterno, estamos
afirmando que Ele não tem principio nem fim, e mais do que isso, Ele não está
limitado as coisas que conhecemos, e que foram criadas por Ele, Deus na verdade
está acima de tudo o que podemos ver, sentir, tocar ou perceber com nossos
sentidos.
Afirmamos também
que Deus é Imutável, pois aquele que é Eterno é constantemente PLENO em todos
os seus atributos. Deus não ganhou experiência com o tempo, nem evoluiu em
conhecimento, Deus sempre foi Pleno em toda a sua natureza sempre.
E ao
afirmarmos que Deus é Eterno, estamos também enfatizando a sua UNIDADE, pois
apenas UM SER em ESSÊNCIA poderia ser ETERNO.
Portanto Deus
não é humano, não está preso a limitações humanas e muito menos pode ser
compreendido de forma plena pelos homens.
Outro ponto
que aquela figura de Deus nos faz errar, é que associa Deus a UMA pessoa,
enquanto na verdade Ele é UM em essência, e é nesta questão que precisamos
compreender o que é a doutrina da trindade.
Quando falamos
em trindade, estamos falando em uma UNIDADE! Não em três deuses, mas três
pessoas que estão em unidade perfeita.
Didaticamente
separamos as três pessoas da trindade da seguinte maneira: Deus Pai, Deus Filho
e Deus Espírito Santo. Conseguimos através das escrituras também definir uma
hierarquia entre as três pessoas. O Pai enviou o Filho ao mundo para salvar o
mundo, ao mesmo tempo em que depois o Filho enviou o Espírito Santo a sua
igreja.
Vemos que o
Velho Testamento apontava para a vinda de um Messias, e a definição deste
Messias significa: Ungido, ou alguém separado por Deus para um propósito.
O Filho é este
Messias que foi profetizado, e percebemos claramente que o Filho foi Ungido
pelo Pai no Espírito Santo para redimir os homens.
“Chegai-vos a mim, ouvi isto: Não falei em
segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez eu estava ali, e
agora o Senhor DEUS me enviou a mim, e o seu Espírito. Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor teu Deus, que te
ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.” Isaías
48:16-17
Mas essas três
pessoas estão em unidade perfeita, de tal forma que os três participam da mesma
natureza, da mesma vontade, da mesma moral. Portanto os três são um.
E por serem UM
é impossível separar uma Pessoa da outra no que diz respeito à divindade. Nós
vamos ver que em vários momentos Jesus recebeu adoração, ao mesmo tempo em que
o Pai recebeu adoração pelas obras de Jesus, e também vemos o mesmo acontecendo
com a Pessoa do Espírito Santo.
Por isso,
apesar de haver uma hierarquia na questão da obra de Deus na salvação do homem, essa hierarquia desaparece por
completo quando o assunto é Louvor, Adoração e Glorificação.
Jesus
demonstra isso quando diz aos seus discípulos:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o
farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” João 14:13
Quando Jesus
estava prestes a ser crucificado:
“Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora
é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele. Se Deus é
glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de
glorificar.” João 13:31-32
E apóstolo
João escreve em sua carta o seguinte:
“Qualquer que nega o Filho, também não tem o
Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.” 1 João 2:23
Assim quando
afirmamos que Jesus é o próprio Deus encarnado, não estamos dizendo que o Filho
e o Pai são as mesmas pessoas, mas estamos afirmando que o Filho e o Pai
comungam da mesma natureza, e são UM em ESSENCIA, apesar de serem duas pessoas.
Assim, quando
entendemos que Jesus é Deus, assim como o Pai e o Espírito Santo, podemos ver a
obra de Cristo na cruz com uma melhor definição.
Quando os
escribas e doutores da lei disseram que apenas Deus pode perdoar pecados,
estavam falando embasados no que as escrituras dizem. Mas existe outra razão
para acreditarmos que apenas Deus pode perdoar pecados.
Quando falamos
de perdão, estamos falando de uma relação entre duas pessoas, o ofensor e o
ofendido. Na dinâmica do perdão, o ofendido perdoa o ofensor. Não há nenhuma
possibilidade de o ofensor ser perdoado por outra pessoa que não o ofendido.
Sabemos que
nossos pecados ofendem a Deus, contrariam suas leis, rejeitam a sua vontade.
Portanto nós somos os ofensores e Deus é o ofendido.
E Deus é
Justo! Ele não pode simplesmente relevar os nossos pecados. Se Deus agisse
dessa forma Ele não seria Justo. Nós pecamos, e por nossos pecados deveríamos ser
condenados.
Perceba que
até o momento estamos na relação entre ofensor e ofendido.
Portanto o sacrifício
de Cristo não foi em hipótese alguma a transferência da culpa do homem para uma
terceira pessoa, mas o próprio Deus (Essência), na pessoa do Filho (Pessoa),
encarnou-se como homem, e assumiu o lugar do homem, recebendo a condenação dos
nossos pecados, para que a Justiça fosse feita, e então pela Pessoa do Filho, o
perdão pudesse se manifestar.
Portanto a
encarnação de Jesus é Deus (Essência) se fazendo homem (Pessoa do Filho).
Jesus sendo
Deus também foi ofendido pelos nossos pecados, sendo Deus Ele também é Justo e
queria que a Justiça se cumprisse. E como Pessoa foi o Messias (Enviado, Ungido)
para que essa justiça se manifestasse.
Assim voltamos
ao dialogo entre o principal dos judeus e Jesus, quando este saldou a Cristo o
chamando de “Bom”, e Jesus lhe faz outra pergunta: “Ninguém há Bom, senão um,
que é Deus?”.
Aquele homem
queria saber de Jesus o que faria para herdar a vida Eterna, a salvação. Jesus
lhe diz para cumprir a Lei, pois cumprindo a Lei aquele homem seria bom. Mas
aquele homem diz que tinha conhecido a Lei desde a sua infância, mas mesmo se
esforçando em conhecer a Lei, não se sentia salvo, ainda procurava a salvação.
Jesus então mostra que aquele homem, apesar de ter conhecido a Lei, não
obedecia a Lei.
Quando Jesus
diz “Ainda te falta uma coisa; vende tudo
quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e
segue-me.” aquele homem sai triste porque tinha muitos bens.
Aquele homem
não amava a Deus sobre todas as coisas muito menos ao próximo como a si mesmo.
Portanto diante da Lei aquele homem era culpado, era transgressor da Lei.
Apenas em
Cristo aquele homem poderia conhecer a Salvação, e por isso Jesus perguntou-lhe
“Por que me chamas Bom? Ninguém há bom,
senão um, que é Deus?”. Na verdade aquele homem chegou a Jesus como se
chegava a qualquer mestre, ou rabino, quando na verdade ele deveria chegar em
Jesus como quem chega a Deus.
Aqui temos
toda a diferença do que é o evangelho de Jesus. Pois aceitá-lo como Senhor e
Salvador, implica em aceitá-lo como Deus, adorá-lo como Deus, e servi-lo como
Deus.
“E vimos, e testificamos que o Pai enviou
seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de
Deus, Deus está nele, e ele em Deus.” 1 João 4:14-16
O professor do “Antigo Testamento”, A. B. Davidson, disse sobre a tradução “EU SOU O QUE SOU” usada por teólogos da cristandade: “A tradução “Eu Sou” é duplamente falsa: o tempo verbal é errado, sendo presente; e a idéia é errada.” A Tradução do Centro Bíblico Católico acrescenta: “Eu sou aquele que sou: A tradução geralmente adotada “aquele que é” é, no entanto, incorreta em português. Parece que Deus não tenha querido exprimir por ela a essência divina.” (Página 103, rodapé) Essencialmente falando, Jesus não estava ligando-se ao seu Deus em Êxodo 3:14, ele estava na verdade se revelando como o enviado Dele, de Jeová Deus. O famoso erudito trinitário Robert Young, falando sobre este assunto disse: “Jesus ao mencionar tais palavras em João 8:58, estava afirmando ser o “prometido Messias””. (Comentário Crítico Conciso da Bíblia, de Young, p. 61) Na frase “Ehyeh asher Ehyeh”, aqui, “Ehyeh” está no estado imperfeito, na primeira pessoa do singular, significando “Tornar-me-ei”; ou, “Mostrarei ser.” “A referência aqui não é a auto existência de Deus mas ao que Ele tem em mente em se tornar para com outros.” – Tradução do Novo Mundo com referência, p.86.
ResponderExcluir1) Versão Almeida: “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
ResponderExcluir2) Novo Mundo Revisada: “Deus disse então a Moisés: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar.” E acrescentou: “Isto é o que você deve dizer aos israelitas: ‘“Eu Me Tornarei” me enviou a vocês.””
3) Bíblia TEB: “Deus disse a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SEREI”. E disse: “Assim fará aos filhos de Israel: “Eu sou me envio a vós.”
• A) Hebraico: Eh-yeh Asher Eh-yeh. Literalmente “Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”.
• B) Grego: Ego Eimi Ho On. Isto é, “Eu Sou O Existente”, ou, “Eu Sou O Ser”.
Observe que a expressão chave não é “ego eimi”, e sim, “ho on”, expressão essa que significa “O Existente”. Essa não é uma questão meramente simplória, tendo em vista que a conhecida expressão em língua portuguesa “. . .EU SOU me enviou a vós”, teria de ser modificada para “. . .O EXISTENTE me enviou a vós.”; comprometendo bastante a associação entre Êxodo 3:14 e João 8:58. Temos que admitir que EU SOU em hebraico se diz ANY HU e esta expressão não aparece em Êxodo 3:14. (Deuteronômio 32:39, Isaías 41:4, 43:10 e 46:4) Esta falsa interpretação trinitarista da cristandade, associada a pratica desonesta de tirar o nome de Deus das Escrituras – mais de 7.000 vezes para misturar Jeová com Jesus –, tem levado milhares de pessoas a uma aceitação passiva e injustificada da Trindade!
Deus de Jacó, Abraão... de Davi... todas as referencias são a um mesmo Deus!
ResponderExcluirQuando clamamos a Ele, em sua soberania, gloria, poder, onipotencia, vendo nosso coracao, Ele sabe a quem buscamos, Ele conhece nossas intençoes, nosso coração!
Ainda que eu esteja no leite, sua promessa não se quebra, é questao de tempo e estaremos no alimento sólido!
Procurar a sabedoria como o homem do mundo busca o ouro e a prata e Ele nos dará!
Aquele que o obedecer receberá a coroa!
"Eu Sou", "o Existente", "o Eterno", "Deus", "Jesus", "Messias", "Deus de Jacó", de nada adianta proferir palavras e Ele já não mora no coração de quem fala!
Em vão muitos proferem palavras! E no dia muitos dirão "Mas Senhor... em Teu nome expulsei demonios... ...apartai-vos de mim pois não vos conheco...
Quem busca sabe do que digo!
Com base na citação deste texto:
ResponderExcluir"Afirmamos também que Deus é Imutável, pois aquele que é Eterno é constantemente PLENO em todos os seus atributos. Deus não ganhou experiência com o tempo, nem evoluiu em conhecimento, Deus sempre foi Pleno em toda a sua natureza sempre."
Gostaria de citar:
Hebreus: 2. 10
"Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles."
Hebreus: 5. 7-9
"O qual nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência, 8. ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; 9. e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,"
Que o Eterno Pai seja conosco por Cristo!