No pôr do sol do dia 20 de setembro de 2017 entraremos no dia correspondente ao calendário judaico a 01 de Tishrei do ano de 5778, conhecido também como Yom Teruá, ou Rosh HaShana.
Segundo a Torá, este é um dia de festa, e uma festa bastante peculiar. Na verdade este dia abre uma seqüência de três festas que falam muito a nós que cremos que Yeshua é o Messias de Israel, e aguardamos a sua vinda.
Temos nos dias 01 e 02 de Tishrei a festa de Yom Teruá (Trombetas), no dia 10 de Tishrei o dia de Yom Kippur (Perdão), e de 15 a 21 de Tishrei a festa de Sucot (Tabernáculos).
O mandamento para Yom Teruá é simples, consiste apenas em fazer ser ouvido o toque do shofar em todas as cidades de Israel.
"Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação." Levítico 23:24
Adonai não esclarece o porquê de fazer o som do Shofar ser ouvido nas cidades de Israel, apenas indica que este ato seria um "memorial", ou seja, um sinal para nos fazer lembrar de algo.
Havia um costume antigo, nos tempos bíblicos que, quando um rei se aproximava de determinada cidade, um mensageiro ia à frente do rei tocando o shofar, para que a cidade se preparasse para a chegada do rei, a fim de que ele recebesse as devidas honras.
Podemos associar este costume com este mandamento, pois Paulo diz:
"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." 1 Coríntios 15:52
Da mesma forma que o toque do shofar alertava sobre a vinda do rei, este mandamento nos faz lembrar que o Rei está chegando!
Este dia é colocado na Torá como um dia de alerta, de despertamento para uma realidade que deve estar viva em nossos corações todos os dias. Yeshua está voltando.
No shofar há três tipos de toques. Tekia é o nome dado ao toque contínuo, sem interrupção. Shevarim é o toque com três interrupções, como se fossem soluços, e Teruá é o toque com mais de nove interrupções curtíssimas, como suspiros entrecortados em prantos.
O nome dado à festa é o toque Teruá, que é um toque de lamento, que lembra o choro. Não por menos, a próxima festa é justamente Yom Kippur, onde Adonai expressamente ordena:
"Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e AFLIGIREIS AS VOSSAS ALMAS; e oferecereis oferta queimada ao Senhor." Levítico 23:27
Devemos ter em mente o que representa a volta de Yeshua. Será o dia de remissão, mas também de juízo. Por isso devemos despertar a nossa consciência de como está o nosso compromisso para com o Rei, para que sua volta não seja para nós dia de lamento ao invés de júbilo.
Yeshua mesmo deu essa exortação quando ensinou:
"E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis." Lucas 12:42-46
A consciência de que o Messias está voltando, e de que ele implantará o Reino de Deus nesta terra, deve trazer ao servo de Adonai certo temor. Não medo, mas temor em analisar sua própria vida à luz dos mandamentos de Deus.
A tradição judaica ensina que após Yom Teruá entramos nos dez dias temíveis, onde todo o judeu é convidado a um período de introspecção e arrependimento. É o momento de concertar relacionamentos, de procurar o perdão das pessoas que ofendemos, de ressarcir os danos que causamos. Para em seguida entrar em Yom Kippur.
Isto deve ser para nós o sinal de como devemos viver nessa terra aguardando a vinda do Messias. Devemos estar apercebidos, alertas, buscando o arrependimento e a prática das boas obras.
Outro ponto que Yom Teruá deve nos despertar é para com a responsabilidade de tocarmos o Shofar. Paulo diz: "Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" 1 Coríntios 14:8
Somos comissionados pelo próprio Messias a anunciarmos as boas novas, a Salvação que nos foi apresentada mediante o Messias, e a necessidade de arrependimento e fé.
Somos os portadores das boas novas do Messias, e não podemos dar o "sonido incerto".
Isso consiste tanto no anuncio do Evangelho como no anuncio correto do Evangelho. É necessário que o servo de Adonai esteja empenhado no estabelecimento do Reino, acusando as obras das trevas neste mundo, chamando as pessoas ao arrependimento.
Há ainda um último detalhe que torna Yom Teruá muito interessante. Desde os dias do exílio babilônico, Yom Teruá coincide com Rosh HaShana, que é a festa de ano novo judaico.
Sabemos pelas escrituras que o ano novo deveria ser comemorado em Pessach, no mês de Aviv, mas a partir do exílio babilônico o calendário judaico foi dividido entre calendário cívico e litúrgico.
O calendário litúrgico tem o inicio em 01 de Aviv conforme o mandamento da Torá, e o ano cívico tem inicio em 01 de Tishrei, coincidindo com Yom Teruá.
Isso nos faz lembrar que a volta de Yeshua será o inicio de um novo tempo. Um novo ano, onde os remidos desfrutarão das benesses da vida Eterna em Yeshua.
Apesar de Yom Teruá ser o alerta para as responsabilidades que competem a nós com relação à vinda do Messias, (arrependimento e prática de boas obras), também é um sinal de esperança, de renovo e alegria.
Yeshua está voltando, e isso é para nós uma boa notícia. Ele restaurará todas as coisas criadas. Aqueles que morreram em Yeshua serão ressuscitados, e aqueles que estiverem vivos na sua volta serão transformados. Não mais choro, nem dor, nem medo. E todos presenciaremos juntos a restauração de toda a criação, como está prometido pelos profetas.
Yom Teruá é um sinal que Adonai colocou em um calendário, para nos fazer lembrar daquilo que não podemos esquecer jamais. Yeshua está voltando!
Segundo a Torá, este é um dia de festa, e uma festa bastante peculiar. Na verdade este dia abre uma seqüência de três festas que falam muito a nós que cremos que Yeshua é o Messias de Israel, e aguardamos a sua vinda.
Temos nos dias 01 e 02 de Tishrei a festa de Yom Teruá (Trombetas), no dia 10 de Tishrei o dia de Yom Kippur (Perdão), e de 15 a 21 de Tishrei a festa de Sucot (Tabernáculos).
O mandamento para Yom Teruá é simples, consiste apenas em fazer ser ouvido o toque do shofar em todas as cidades de Israel.
"Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação." Levítico 23:24
Adonai não esclarece o porquê de fazer o som do Shofar ser ouvido nas cidades de Israel, apenas indica que este ato seria um "memorial", ou seja, um sinal para nos fazer lembrar de algo.
Havia um costume antigo, nos tempos bíblicos que, quando um rei se aproximava de determinada cidade, um mensageiro ia à frente do rei tocando o shofar, para que a cidade se preparasse para a chegada do rei, a fim de que ele recebesse as devidas honras.
Podemos associar este costume com este mandamento, pois Paulo diz:
"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." 1 Coríntios 15:52
Da mesma forma que o toque do shofar alertava sobre a vinda do rei, este mandamento nos faz lembrar que o Rei está chegando!
Este dia é colocado na Torá como um dia de alerta, de despertamento para uma realidade que deve estar viva em nossos corações todos os dias. Yeshua está voltando.
No shofar há três tipos de toques. Tekia é o nome dado ao toque contínuo, sem interrupção. Shevarim é o toque com três interrupções, como se fossem soluços, e Teruá é o toque com mais de nove interrupções curtíssimas, como suspiros entrecortados em prantos.
O nome dado à festa é o toque Teruá, que é um toque de lamento, que lembra o choro. Não por menos, a próxima festa é justamente Yom Kippur, onde Adonai expressamente ordena:
"Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e AFLIGIREIS AS VOSSAS ALMAS; e oferecereis oferta queimada ao Senhor." Levítico 23:27
Devemos ter em mente o que representa a volta de Yeshua. Será o dia de remissão, mas também de juízo. Por isso devemos despertar a nossa consciência de como está o nosso compromisso para com o Rei, para que sua volta não seja para nós dia de lamento ao invés de júbilo.
Yeshua mesmo deu essa exortação quando ensinou:
"E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis." Lucas 12:42-46
A consciência de que o Messias está voltando, e de que ele implantará o Reino de Deus nesta terra, deve trazer ao servo de Adonai certo temor. Não medo, mas temor em analisar sua própria vida à luz dos mandamentos de Deus.
A tradição judaica ensina que após Yom Teruá entramos nos dez dias temíveis, onde todo o judeu é convidado a um período de introspecção e arrependimento. É o momento de concertar relacionamentos, de procurar o perdão das pessoas que ofendemos, de ressarcir os danos que causamos. Para em seguida entrar em Yom Kippur.
Isto deve ser para nós o sinal de como devemos viver nessa terra aguardando a vinda do Messias. Devemos estar apercebidos, alertas, buscando o arrependimento e a prática das boas obras.
Outro ponto que Yom Teruá deve nos despertar é para com a responsabilidade de tocarmos o Shofar. Paulo diz: "Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" 1 Coríntios 14:8
Somos comissionados pelo próprio Messias a anunciarmos as boas novas, a Salvação que nos foi apresentada mediante o Messias, e a necessidade de arrependimento e fé.
Somos os portadores das boas novas do Messias, e não podemos dar o "sonido incerto".
Isso consiste tanto no anuncio do Evangelho como no anuncio correto do Evangelho. É necessário que o servo de Adonai esteja empenhado no estabelecimento do Reino, acusando as obras das trevas neste mundo, chamando as pessoas ao arrependimento.
Há ainda um último detalhe que torna Yom Teruá muito interessante. Desde os dias do exílio babilônico, Yom Teruá coincide com Rosh HaShana, que é a festa de ano novo judaico.
Sabemos pelas escrituras que o ano novo deveria ser comemorado em Pessach, no mês de Aviv, mas a partir do exílio babilônico o calendário judaico foi dividido entre calendário cívico e litúrgico.
O calendário litúrgico tem o inicio em 01 de Aviv conforme o mandamento da Torá, e o ano cívico tem inicio em 01 de Tishrei, coincidindo com Yom Teruá.
Isso nos faz lembrar que a volta de Yeshua será o inicio de um novo tempo. Um novo ano, onde os remidos desfrutarão das benesses da vida Eterna em Yeshua.
Apesar de Yom Teruá ser o alerta para as responsabilidades que competem a nós com relação à vinda do Messias, (arrependimento e prática de boas obras), também é um sinal de esperança, de renovo e alegria.
Yeshua está voltando, e isso é para nós uma boa notícia. Ele restaurará todas as coisas criadas. Aqueles que morreram em Yeshua serão ressuscitados, e aqueles que estiverem vivos na sua volta serão transformados. Não mais choro, nem dor, nem medo. E todos presenciaremos juntos a restauração de toda a criação, como está prometido pelos profetas.
Yom Teruá é um sinal que Adonai colocou em um calendário, para nos fazer lembrar daquilo que não podemos esquecer jamais. Yeshua está voltando!
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