Deus
ordenou ao povo de Israel comemorar a páscoa no 14o dia do mês de Aviv (ou
Nisan), que era o primeiro mês do calendário judaico.
No primeiro
dia da semana após a páscoa seria o dia de apresentar os primeiros frutos no Templo.
Colhiam-se os primeiros ramos e frutos, e o sacerdote movia os feixes colhidos
diante da entrada do templo, consagrando a Deus. Este evento era denominado
como festa das Primícias.
Estava
apenas começando a época de colheitas. E a partir de Primícias, o povo de
Israel deveria contar quarenta e nove dias. Durante esse período Israel estava
colhendo seus frutos.
No
quinquagésimo dia Israel deveria comparecer diante do Templo para apresentar a
Deus as novidades da terra, dando ofertas a Deus e comemorando uma festa
chamada de Shavuot, ou, Pentecostes, como é mais conhecida.
Estas
festas eram comemoradas dessa forma no período do Templo, quando Israel já
estava estabelecido em seu território, plantando e colhendo a terra. Porém
essas festas ordenadas por Deus eram para comemorar eventos do passado.
Voltando
mais atrás na história de Israel, quando o povo ainda estava no deserto, vemos outro
cenário.
A Páscoa (14º
dia de Aviv) comemorava a libertação de Israel do cativeiro egípcio. Na noite da
comemoração da Páscoa foi a terrível noite em que os primogênitos foram mortos,
e os primogênitos de Israel foram poupados por causa do sacrifício do cordeiro
pascoal. No dia seguinte à comemoração da Páscoa o povo de Israel saiu do Egito
em direção a sua liberdade.
Êxodo 19:1
nos relata que no terceiro mês Israel chegou ao pé do monte Sinai. Se Israel
saiu do Egito no 15o dia do primeiro mês, e chegou ao pé do monte no primeiro
dia do 3o mês, é bem razoável que tenham chego ali próximo do quinquagésimo dia
após a páscoa.
Israel
ainda se santificou, e se preparou, e o que vemos na sequencia é um dos
momentos mais importantes da história de Israel: Adonai desce no monte Sinai e
profere suas Leis aos ouvidos de todo Israel.
Sim,
Pentecostes é a comemoração da revelação da Torá ao povo de Israel. O povo
comemorava o recebimento da Lei do Eterno, oferecendo a Ele os frutos e
novidades da terra.
Muitos
séculos mais a frente, Jesus Cristo é sacrificado no dia 14 de Aviv (festa da
Páscoa), ressuscita no primeiro dia da semana após a páscoa (festa das
primícias), e cinquenta dias após a ressurreição, o Espírito de Deus vem sobre
os apóstolos de Jesus, batizando-os.
Qual
a relação destes três eventos e o que Pentecostes tem a nos ensinar?
Primeiro que Jesus Cristo é a primícia da Salvação de Deus. O primeiro a ressuscitar e ter um novo corpo incorruptível. Ele é o Primeiro e o Último e a razão de todas as coisas (Rm 11:36 e Cl 1:15). Ele é a propiciação de Deus a nós, e sem Ele nada podemos fazer (1 Jo 2:2 e Jo 15:5)
Segundo que pelo sacrifício de Jesus a Lei não opera mais em mim a condenação, mas me revela o Pai. A Nova Aliança foi instituída para que a Lei fosse escrita em nossos corações, e o pecado fosse removido de nós, nos levando a conhecer ao Pai (Jr 31:33 e Dn 9:25).
Mas principalmente nos ensina que nós necessitamos oferecer a Deus nossos frutos, consagrando a Ele tudo aquilo que produzimos (1 Co 10:31), entendendo que esses frutos não são nossos, mas são gerados pelo Espírito Santo em nós (Gl 5:22-26). Mas quês frutos são esses? Frutos de obediência e devoção a Deus através da observância aos seus mandamentos (Jo 14:21, Jo 15:10, 1 Co 7:19; 1 Jo 2:3-4).
Primeiro que Jesus Cristo é a primícia da Salvação de Deus. O primeiro a ressuscitar e ter um novo corpo incorruptível. Ele é o Primeiro e o Último e a razão de todas as coisas (Rm 11:36 e Cl 1:15). Ele é a propiciação de Deus a nós, e sem Ele nada podemos fazer (1 Jo 2:2 e Jo 15:5)
Segundo que pelo sacrifício de Jesus a Lei não opera mais em mim a condenação, mas me revela o Pai. A Nova Aliança foi instituída para que a Lei fosse escrita em nossos corações, e o pecado fosse removido de nós, nos levando a conhecer ao Pai (Jr 31:33 e Dn 9:25).
Mas principalmente nos ensina que nós necessitamos oferecer a Deus nossos frutos, consagrando a Ele tudo aquilo que produzimos (1 Co 10:31), entendendo que esses frutos não são nossos, mas são gerados pelo Espírito Santo em nós (Gl 5:22-26). Mas quês frutos são esses? Frutos de obediência e devoção a Deus através da observância aos seus mandamentos (Jo 14:21, Jo 15:10, 1 Co 7:19; 1 Jo 2:3-4).
Em
Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos de Jesus, e
agora opera em nossas vidas nos santificando, e nos levando a obediência. Não a
obediência mecânica e legalista, mas a obediência fruto da busca do enchimento
do Espírito que nos conduz à Verdade (Jo 14:16-17;26, 1 Jo 3:22; 24; 1 Jo 5:2-6)
O que Pentecostes tem a nos ensinar?
Que devemos confiar em Cristo, nossa Salvação, devemos buscar conhecer a Lei de Deus e aplicá-la em nossos corações, e principalmente, buscarmos ser cheios do Espírito Santo de Deus para produzirmos frutos agradáveis ao Pai.
Pentecostes nos fala de SANTIDADE, CONSAGRAÇÃO, BUSCA, COMPROMISSO, e acima de tudo, CONFIANÇA no Amor do Pai.
O que Pentecostes tem a nos ensinar?
Que devemos confiar em Cristo, nossa Salvação, devemos buscar conhecer a Lei de Deus e aplicá-la em nossos corações, e principalmente, buscarmos ser cheios do Espírito Santo de Deus para produzirmos frutos agradáveis ao Pai.
Pentecostes nos fala de SANTIDADE, CONSAGRAÇÃO, BUSCA, COMPROMISSO, e acima de tudo, CONFIANÇA no Amor do Pai.
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