A história de um milagre!


Na festa de Chanukka celebramos o livramento que o Eterno deu a seu povo Israel das mãos dos gregos.
Os gregos impuseram sua religião, proibiram a circuncisão e a leitura da Torá, profanaram o Templo e mataram os que se opuseram a eles.
Obrigaram sacerdotes a sacrificarem a outros deuses dentro do templo, e os que não aceitaram tiveram que fugir da cidade de Jerusalém.
Adonai usou Judas Macabeus para libertar Jerusalém da opressão de seus inimigos, e após a purificação e rededicação do Templo, ao ascender a Menorah, os sacerdotes perceberam que havia apenas um único frasco de azeite selado com o selo do último Sumo Sacerdote (o que havia presidido o Templo antes da profanação).
O azeite usado na Menorah não era qualquer azeite. Devia ser feito seguindo as prescrições da Torá. Um azeite extraído da primeira prensa das azeitonas.
O tempo necessário para a fabricação deste azeite era de oito dias. A quantidade produzida era armazenada em pequenos frascos com capacidade de fazer queimar a Menorah por um dia. Tais frascos eram selados com o selo do Sumo Sacerdote para garantir que aquele azeite havia sido fabricado dentro das especificações da Torá.
Quando os sacerdotes perceberam que tinham apenas um frasco, que continha o selo do Sumo Sacerdote, e que possibilitaria a Menorah queimar por apenas um dia, eles tomaram uma decisão de fé, e ascenderam a Menorah.
Milagrosamente o azeite do frasco se multiplicou, de forma que houve azeite para os oito dias necessários até que um novo lote de azeite fosse fabricado dentro das especificações da Torá.
Por isso, todos os anos, no entardecer do dia 24, no mês judaico de Kislev, celebra-se a festa de Chanukkah, em memória aos milagres e à grande salvação que o Eterno concedeu a seu povo Israel.
Mas o que podemos aprender com este milagre?
O azeite é o combustível que alimenta a Menorah, para que a luz não se apague. Da mesma forma, nós precisamos de um combustível para que possamos ser luz em meio a este mundo tenebroso.
Yeshua nos ordenou sermos Luz no mundo, e não temos luz em nós mesmos. Por isso necessitamos do combustível para que essa Luz possa ser produzida em nós.
Nos dias de Judas Macabeus havia muito azeite em Jerusalém, mas apenas um pequeno frasco continha o azeite puro, que estava dentro dos padrões da Torá.
Da mesma forma hoje temos muitos ensinos, muitas denominações, muitas religiões, muitas filosofias, muitas boas intenções, mas o azeite puro continua em um pequeno recipiente.
Que tipo de azeite nós temos usado em nossas vidas para produzir nossa luz?
Apenas o azeite dentro dos padrões da Torá poderá produzir a verdadeira Luz que o mundo precisa.
Não é nas religiões, não é nas filosofias, nem nas denominações que vamos encontrar o puro azeite. É no estudo das Escrituras, na obediência aos mandamentos, e sobretudo, na busca ao Eterno com o coração correto que poderemos receber o azeite puro do Espírito do Eterno em nós.
E quando este Espírito estiver em nós, então reluziremos uma luz sem impurezas, sem fuligem, sem fumaça, mas com um aroma agradável de louvor ao nosso D-us.

Que o Eterno nos conceda daquele pequeno frasco, mas abundante Espírito, e produza em nós a Luz que este mundo necessita.

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