Na festa de
Chanukka celebramos o livramento que o Eterno deu a seu povo Israel das mãos
dos gregos.
Os gregos
impuseram sua religião, proibiram a circuncisão e a leitura da Torá, profanaram
o Templo e mataram os que se opuseram a eles.
Obrigaram
sacerdotes a sacrificarem a outros deuses dentro do templo, e os que não
aceitaram tiveram que fugir da cidade de Jerusalém.
Adonai usou
Judas Macabeus para libertar Jerusalém da opressão de seus inimigos, e após a
purificação e rededicação do Templo, ao ascender a Menorah, os sacerdotes
perceberam que havia apenas um único frasco de azeite selado com o selo do
último Sumo Sacerdote (o que havia presidido o Templo antes da profanação).
O azeite usado
na Menorah não era qualquer azeite. Devia ser feito seguindo as prescrições da
Torá. Um azeite extraído da primeira prensa das azeitonas.
O tempo
necessário para a fabricação deste azeite era de oito dias. A quantidade
produzida era armazenada em pequenos frascos com capacidade de fazer queimar a
Menorah por um dia. Tais frascos eram selados com o selo do Sumo Sacerdote para
garantir que aquele azeite havia sido fabricado dentro das especificações da
Torá.
Quando os
sacerdotes perceberam que tinham apenas um frasco, que continha o selo do Sumo
Sacerdote, e que possibilitaria a Menorah queimar por apenas um dia, eles
tomaram uma decisão de fé, e ascenderam a Menorah.
Milagrosamente o
azeite do frasco se multiplicou, de forma que houve azeite para os oito dias
necessários até que um novo lote de azeite fosse fabricado dentro das
especificações da Torá.
Por isso, todos
os anos, no entardecer do dia 24, no mês judaico de Kislev, celebra-se a festa
de Chanukkah, em memória aos milagres e à grande salvação que o Eterno concedeu
a seu povo Israel.
Mas o que
podemos aprender com este milagre?
O azeite é o
combustível que alimenta a Menorah, para que a luz não se apague. Da mesma
forma, nós precisamos de um combustível para que possamos ser luz em meio a
este mundo tenebroso.
Yeshua nos
ordenou sermos Luz no mundo, e não temos luz em nós mesmos. Por isso
necessitamos do combustível para que essa Luz possa ser produzida em nós.
Nos dias de
Judas Macabeus havia muito azeite em Jerusalém, mas apenas um pequeno frasco
continha o azeite puro, que estava dentro dos padrões da Torá.
Da mesma forma
hoje temos muitos ensinos, muitas denominações, muitas religiões, muitas
filosofias, muitas boas intenções, mas o azeite puro continua em um pequeno
recipiente.
Que tipo de
azeite nós temos usado em nossas vidas para produzir nossa luz?
Apenas o azeite
dentro dos padrões da Torá poderá produzir a verdadeira Luz que o mundo
precisa.
Não é nas
religiões, não é nas filosofias, nem nas denominações que vamos encontrar o
puro azeite. É no estudo das Escrituras, na obediência aos mandamentos, e
sobretudo, na busca ao Eterno com o coração correto que poderemos receber o
azeite puro do Espírito do Eterno em nós.
E quando este
Espírito estiver em nós, então reluziremos uma luz sem impurezas, sem fuligem,
sem fumaça, mas com um aroma agradável de louvor ao nosso D-us.
Que o Eterno nos
conceda daquele pequeno frasco, mas abundante Espírito, e produza em nós a Luz
que este mundo necessita.
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