Importância de Pessach.
Em Êxodo 12 temos a instituição da Pessach.
Após 9 pragas que castigaram o Egito, o coração de Faraó ainda estava endurecido, e não deixava o povo de Israel partir.
A última praga já havia sido anunciada, a morte de todos os primogênitos na terra do Egito, desde o filho de Faraó, até o filho do mais humilde servo, até as primeiras crias dos animais, todos seriam mortos pela praga.
Para fugir desta praga só havia uma solução, sacrificar um cordeiro e passar seu sangue na verga das portas. Comer o cordeiro assado durante toda aquela noite com ervas amargas e pães sem fermento.
A casa onde houvesse o sinal do sangue, o anjo destruidor passaria por cima, daí o nome desta celebração: Pessach significa "passar por cima".
A casa onde não houvesse o sinal do sangue do cordeiro, os primogênitos morreriam.
Foi por meio desta última praga que o coração de Faraó foi quebrantado, e os próprios egípcios lançaram os israelitas para fora de sua terra, dando jóias, roupas e tudo que os israelitas pediam para partir.
O Eterno ordenou que esta data fosse celebrada todos os anos, por todas as gerações dos filhos de Israel, para que nunca se esquecessem de como o Eterno libertou Israel do Egito com mão poderosa.
Para atender o mandado do Eterno, os judeus desenvolveram uma "hagada", que consiste em elementos: ervas amargas e pães sem fermento e vinho, onde é narrada toda a história da libertação do Egito, como memorial a seus filhos.
Quase dois mil anos após este evento no Egito, na celebração da festa de Pessach, Yeshua estava com seus discípulos, e usou estes mesmos elementos para instituir outro memorial, chamado de Ceia do Senhor.
Ele se revelou a seus discípulos como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, quem derrama seu próprio sangue para livrar o seu povo das mãos do destruidor.
Da mesma forma como o cordeiro morto no Egito proporcionou vida aos primogênitos de Israel, o sangue de Yeshua proporciona vida a todos que crêem em seu Nome.
Pessach ganhou um novo significado com Yeshua. É de fato o memorial do que o Eterno fez para libertar Israel do Egito, mas também é o memorial de como o Eterno enviou seu Filho Yeshua para nos libertar do cativeiro do pecado.
Yeshua não aboliu esta festa. Vemos em Atos os apóstolos celebrando a Pessach, como a celebravam com Yeshua, usando pães sem fermento, vinho e ervas amargas.
Mas agora, sabemos que nosso Cordeiro não apenas foi morto, mas também ressurgiu dentre os mortos, para nos dar a vívida esperança de que também nos ressuscitará no último dia para uma Vida Eterna.
Pessach nos fala de vida, de libertação, da mão poderosa do Eterno em nosso favor, e principalmente, da Salvação que temos no Filho de Deus: Yeshua Ha Mashiach.
Que o Eterno nos abençoe!
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