Dar aos pobres.

A parashá desta semana (Rêe Dt 11:26-16:17) trás, entre tantos outros princípios, uma promessa e uma ordenança com relação aos pobres.

Inicialmente o Eterno promete que abençoará Israel e dará provisão ao seu povo. Porém, ao ser abençoado, os seu povo não poderia esquecer-se dos menos favorecidos, e tratar os pobres com benevolência.

"Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti. Quando entre ti houver algum pobre, de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na terra que o Senhor teu Deus te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre; antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade." Deuteronômio 15:6-8.

Este importante mandamento trás o princípio da justiça social. E ensina que as bênçãos que recebemos do Eterno, também nos tornam responsáveis por sermos canais de bênçãos para o próximo.

A pobreza não é o propósito de Deus, mas ela, inevitavelmente, atingirá a alguns de nós. Diante dos pobres devemos agir com benevolência.

Aquele que tem maiores recursos devem usar de seus ganhos para favorecer alguns que não tiveram o mesmo sucesso.

O propósito do Eterno é que tenhamos a consciência de que somos todos dependentes uns dos outros. E que o nosso sucesso vem na verdade dEle, e não apenas de nosso próprio esforço.

Ao executarmos essa benevolência, estamos exercitando essa consciência, e assim estamos consagrando tudo ao Eterno.

Que o Eterno nos abençoe!
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