O que nos faz feliz?

Ser feliz é o que qualquer pessoa deseja, afinal, este é o sentimento que ocorre sempre que algo bom nos acontece.

Não por menos, Yeshua (Jesus) inaugura seu discurso mais importante, chamado de "Sermão do Monte", justamente descrevendo quem, na ótica do Eterno, é de fato feliz.

Em Mateus 5, versos 3 a 12 encontramos as "bem-aventuranças". É uma seqüência de versos que seguem basicamente a mesma estrutura dizendo: "Bem-aventurados os que... porque..."

O intrigante é que, nos itens que Yeshua declara no "que", normalmente não vemos ali razão para felicidade. Dificilmente associamos à felicidade coisas como: "ser humilde", "chorar", "sofrer perseguições".

Yeshua ensina aqui um princípio muito importante; a felicidade nem sempre está no "os que", mas no "porque". Às vezes, fazer o que é certo pode ser difícil, e exigir renúncia, mas com certeza o fazer o certo sempre vai produzir no final alegria.

A felicidade não é o objetivo final, mas sim a conseqüência de se fazer o certo diante de Deus.

É muito importante lidarmos com isso, pois, vivemos um tempo em que as pessoas desejam ter resultados rápidos. Mas o que aprendemos com Yeshua é que a felicidade não será obtida tão rapidamente assim. É necessário um tempo para que possamos colher os frutos de ações corretas.

Fazer o certo em determinado momento pode exigir muitos dias de choro, pode exigir muitos dias de humilhação e até perseguições. Mas, com certeza, trará no final uma felicidade perene.

Isto está intimamente ligado à nossa esperança no Messias, pois sabemos que quando ele retornar, ele estabelecerá o seu Reino, e julgará a todos, retribuindo a cada um segundo suas obras: vida Eterna aos que se sujeitaram à sua vontade, e condenação eterna a quem desprezou a sua vontade.

Por isso mesmo, antes de começar a ensinar sobre a Torá em Mateus 5, Yeshua destacou quem serão os felizes, pois todos os itens das "bem-aventuranças" estão ligadas às conseqüências terrenas e eternas de se sujeitar à vontade de Deus.

Ao nos sujeitarmos em obediência aos mandamentos da Torá, seremos provocados à humildade, à fome e sede de justiça, à mansidão, à sermos misericordiosos e pacificadores, poderemos chorar pelas renúncias e sofrermos perseguições por não nos adequarmos ao sistema do mundo caído.

Ao nos sujeitar em obediência à Deus podemos sofrer momentaneamente. Não é fácil lutar contra as regras deste mundo caído, muito menos é fácil lutar contra nossas próprias inclinações carnais, que não se sujeitam a Deus.

Mas, o que aparentemente pode parecer sofrimento, um dia resultará em uma alegria muito superior. Haverá consolo, justiça e misericórdia, herdaremos a terra e seremos participantes do Reino de Yeshua. Seremos chamados filhos de Deus.

Assim, obedecemos aos mandamentos do Eterno não pelo "os que", mas pelo "porque" expressos nas "bem-aventuranças".

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós." Mateus 5:3-12.

Que o Eterno nos abençoe!
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