A parashá Vaiêlech (Dt 31:1-30) é uma porção bem pequena da Torá, são apenas 30 versos, mas de grande profundidade profética e espiritual.
Este é o último dia de vida de Moisés, ele está fazendo seu último discurso à nação de Israel, e empossando Josué como seu sucessor.
É um momento de grande apreensão pelos israelitas, profundas mudanças estavam prestes a acontecer. A mudança na liderança de Israel, a conquista da terra prometida que demandaria esforço, a advertência para não abandonarem a Torá.
Diante de todo o sentimento que envolve todos nós no momento de mudanças bruscas, uma palavra de esperança é dada:
"E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te; porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo." Deuteronômio 31:23.
Antes de pronunciar essa palavra de encorajamento à Josué, o Eterno havia dito que, depois de conquistada a terra, Israel se esqueceria do Eterno e de sua Aliança, e isso traria muitos males para Israel.
Como diante de tão triste revelação, Josué tiraria forças para prosseguir?
Há um mistério aqui. Yehoshua (Josué em hebraico) é o mesmo nome de Yeshua, porém com a grafia diferente. O nome sofreu mudança em sua grafia durante os anos, principalmente após o cativeiro babilônico, mas trata-se do mesmo nome, que significa: "Salvação" ou "Adonai Salva".
Apesar de estas palavras terem sido direcionadas para Josué, sucessor de Moisés, ela está apontando também para a solução provida pelo Eterno para o desvio de Israel e a quebra da Aliança.
A Salvação provida pelo Eterno iria fazer Israel de fato conquistar a promessa. O escritor aos hebreus destaca que a conquista desta promessa não se deu plenamente por Josué, mas que há ainda a promessa de uma terra e um descanso a se cumprir para com seu povo:
"Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia. Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus." Hebreus 4:8,9.
Esta Salvação é garantida por meio do Messias, que profeticamente recebeu o nome de Yeshua, como vemos nos evangelhos:
"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome 'YESHUA'; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." Mateus 1:21.
Assim como o povo de Israel neste momento desta parashá, nós vivemos também em apreensão pelas mudanças que nos cercam. Muitas vezes somos surpreendidos por acontecimentos que fogem ao nosso poder de escolha, e sentimos ansiosos e amedrontados.
As incertezas quanto aos rumos da nação, as dificuldades financeiras, a saúde que as vezes falta, uma urgência que nos surpreende, o pecado que insiste em nos acompanhar, nossas inclinações e desejos carnais contra os quais lutamos diariamente.
Não é de nós mesmos que teremos forças para prosseguir, nem em nossas capacidades há esperança. Assim como Israel estamos fadados ao fracasso de nossas obras. Temos apenas uma confiança: Yeshua.
E é por essa confiança que somos exortados a encorajar, ter bom ânimo, manter-se diligente e fiel, pois Ele nos fará herdar a promessa de um Reino que nunca será abalado.
Por esta razão, nesta mesma parashá o Eterno ordena que, de sete em sete anos, todo Israel se reunisse para ler a Torá, e ensiná-la a nossos filhos.
"Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; e que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir." Deuteronômio 31:12,13.
É guardando a Palavra do Eterno, exercitando-se em aplicá-la, e confiando no Messias e na Nova Aliança, que teremos a perspectiva correta desta vida, e a esperança correta no mundo vindouro.
Que o Eterno nos abençoe!
#Parashá #Vaiêlech
#Anima-te #Esforça-te
#Yeshua #Salvação
#Torá
Este é o último dia de vida de Moisés, ele está fazendo seu último discurso à nação de Israel, e empossando Josué como seu sucessor.
É um momento de grande apreensão pelos israelitas, profundas mudanças estavam prestes a acontecer. A mudança na liderança de Israel, a conquista da terra prometida que demandaria esforço, a advertência para não abandonarem a Torá.
Diante de todo o sentimento que envolve todos nós no momento de mudanças bruscas, uma palavra de esperança é dada:
"E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te; porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo." Deuteronômio 31:23.
Antes de pronunciar essa palavra de encorajamento à Josué, o Eterno havia dito que, depois de conquistada a terra, Israel se esqueceria do Eterno e de sua Aliança, e isso traria muitos males para Israel.
Como diante de tão triste revelação, Josué tiraria forças para prosseguir?
Há um mistério aqui. Yehoshua (Josué em hebraico) é o mesmo nome de Yeshua, porém com a grafia diferente. O nome sofreu mudança em sua grafia durante os anos, principalmente após o cativeiro babilônico, mas trata-se do mesmo nome, que significa: "Salvação" ou "Adonai Salva".
Apesar de estas palavras terem sido direcionadas para Josué, sucessor de Moisés, ela está apontando também para a solução provida pelo Eterno para o desvio de Israel e a quebra da Aliança.
A Salvação provida pelo Eterno iria fazer Israel de fato conquistar a promessa. O escritor aos hebreus destaca que a conquista desta promessa não se deu plenamente por Josué, mas que há ainda a promessa de uma terra e um descanso a se cumprir para com seu povo:
"Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia. Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus." Hebreus 4:8,9.
Esta Salvação é garantida por meio do Messias, que profeticamente recebeu o nome de Yeshua, como vemos nos evangelhos:
"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome 'YESHUA'; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." Mateus 1:21.
Assim como o povo de Israel neste momento desta parashá, nós vivemos também em apreensão pelas mudanças que nos cercam. Muitas vezes somos surpreendidos por acontecimentos que fogem ao nosso poder de escolha, e sentimos ansiosos e amedrontados.
As incertezas quanto aos rumos da nação, as dificuldades financeiras, a saúde que as vezes falta, uma urgência que nos surpreende, o pecado que insiste em nos acompanhar, nossas inclinações e desejos carnais contra os quais lutamos diariamente.
Não é de nós mesmos que teremos forças para prosseguir, nem em nossas capacidades há esperança. Assim como Israel estamos fadados ao fracasso de nossas obras. Temos apenas uma confiança: Yeshua.
E é por essa confiança que somos exortados a encorajar, ter bom ânimo, manter-se diligente e fiel, pois Ele nos fará herdar a promessa de um Reino que nunca será abalado.
Por esta razão, nesta mesma parashá o Eterno ordena que, de sete em sete anos, todo Israel se reunisse para ler a Torá, e ensiná-la a nossos filhos.
"Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; e que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir." Deuteronômio 31:12,13.
É guardando a Palavra do Eterno, exercitando-se em aplicá-la, e confiando no Messias e na Nova Aliança, que teremos a perspectiva correta desta vida, e a esperança correta no mundo vindouro.
Que o Eterno nos abençoe!
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