Como celebrar Yom Kippur.

Estamos próximos do dia de Yom Kippur, o dia ordenado na Torá para que aflijamos nossa alma, buscando o arrependimento, e o renovo no temor ao Eterno. É um dia de jejum e orações, um dia especial para avaliarmos nossa vida, e como estamos diante das responsabilidades que temos no Reino de Yeshua.

É também um dia para renovarmos nossa fé na Expiação provida por Deus através do sacrifício de seu Filho Yeshua. Pois, se há alguma esperança de redenção, esta esperança repousa sobre aquele que morreu e ressuscitou, e da mesma forma dará vitória sobre a morte e o pecado a qualquer que confia em seu Nome.

Yom Kippur é um dia profético, que aponta para a nossa redenção final, quando Yeshua retornar trazendo consigo a ressurreição e a vida Eterna.

Mas, como celebrar o dia de Yom Kippur?

A Torá ordena que este seja o dia para “afligir” a alma, e, com base neste mandamento, os rabinos desenvolveram a tradição de fazer um jejum total neste dia, jejum tanto de água como de alimento. E essa tradição é muito antiga. Tão antiga que no profeta Zacarias temos uma linda menção e ensino sobre o jejum do sétimo mês.

“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: O jejum do quarto, e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo mês será para a casa de Judá gozo, alegria, e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz.” Zacarias 8:19.

Mas, antes de anunciar esta promessa, de transformar o dia de Yom Kippur num dia de grande festa e alegria, o Eterno ordena::

“Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o SENHOR.” Zacarias 8:16-17.

Temos vivido tempos difíceis, dias em que a mentira tem sido anunciada como verdade, e a justiça tratada como se fosse impiedade, e a impiedade como se fosse verdade. São dias de grandes distorções éticas e morais. E isso está acontecendo também dentro das igrejas. 

São dias que exigem de nós grande lamento, oração e intercessão para com os nossos que não queremos que se percam na impiedade, pois o dia da Ira do Deus Todo Poderoso se aproxima. Ele trará juízo e verdade sobre toda a terra, e não haverá ninguém que escapará da sua indignação.

O dia de Yom Kippur é um marco no calendário que o Eterno nos deu para nos tazer meditar sobre isso, e nos fazer despertar da letargia que esses dias maus nos impõe. A impiedade não ficará sem paga.

Mas ao mesmo tempo devemos estar certos e garantidos de que em Yeshua temos esperança. Por isso, o mais importante de Yom Kippur não são as 25 horas de jejum, ou as orações do Machzor, ou a leitura do Salmo 119. O mais importante em Yom Kippur é o amor ao próximo, o falar a verdade, o tratar com justiça.

É um dia de reposicionamento e de reafirmação. Se cremos em Yeshua devemos viver como Ele nos ensinou, guardando a sua Palavra e praticando seus mandamentos. É um dia de Teshuva, de retorno à Deus, alinhando nossas práticas a aquelas designadas por Deus a nós em sua Torá.

É um dia que devemos refletir sobre o que precisamos mudar, e buscar em Deus forças para empreender essas mudanças. Lembremos sempre das palavras de Yeshua: “sem mim nada podeis fazer” João 15:5.

Que o Eterno nos abençoe!

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