“Vinde, e
tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a
ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará,
e viveremos diante dele. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor;
a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva
serôdia que rega a terra.” Oséias 6:1-3
As Escrituras são claras em
afirmar que Deus, como pai, corrige a seus filhos. Não é diferente com Israel.
O povo de Israel sofreu quase dois mil anos de diáspora por ter dado as costas
à Deus descumprindo seus mandamentos, em especial, rejeitando o Messias. Yeshua
é claro ao declarar o que aconteceria por consequência da rejeição de Israel:
“E, quando
ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses
também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto
está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus
inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos
os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e
não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua
visitação.” Lucas 19:41-44.
Mas Deus não rejeitou ao seu
povo, e nada aconteceu diferente daquilo que já havia sido anunciado pelos
profetas, inclusive, o que estamos vendo acontecer diante de nossos olhos. Desde
1.948 que vemos o estado de Israel florescendo diante de nossos olhos. “Depois
de dois dias nos dará vida”.
O estado de Israel floresceu e
hoje, apesar de jovem, é uma das nações mais desenvolvidas do mundo, seu exército
um dos mais respeitados e temidos, sua agricultura exporta frutas plantadas no
deserto, seu povo e cultura são admirados. Israel é um polo tecnológico, um oásis
de liberdade e democracia no oriente médio.
Diante dos profetas vemos que Deus
iria corrigir seu povo, faria uma ferida, mas também o sararia. Assim olhamos
para Israel, e assim vemos Deus curando e restaurando ao seu povo. Mas, o desejo
de Deus não é apenas fazer crescer no oriente médio uma nação robusta, mas sim,
e, principalmente, levar Israel à ressurreição.
Ah, como seria importante os
cristãos conhecerem mais sobre a ressurreição, sobre o prêmio da nossa
esperança. Infelizmente, durante séculos, o cristianismo pregou apenas um céu
espiritual, uma vida eterna em outra dimensão. Mas quando olhamos para as
Escrituras do Novo Testamento, todos os apóstolos anunciaram a ressurreição, e
não uma passagem para o “céu”.
Para entendermos mais a respeito
da ressurreição, precisamos olhar para o que disse Deus através de outro
profeta, Daniel:
“Setenta
semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para
cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade,
e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo.” Daniel 9:24.
Neste pequeno trecho temos
prometido o fim da transgressão e dos pecados, a expiação da iniquidade, a
justiça eterna, o cumprimento das profecias e a unção do Santíssimo. Todas essas
fases se darão com a ressurreição.
Apóstolo Paulo vai concluir, após
expor a importância da fé na ressurreição que:
“E, quando
isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal
se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está,
ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do
pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus
Cristo.” 1 Coríntios 15:54-57.
Na ressurreição seremos
revestidos de incorruptibilidade, ou seja, a corrupção não mais terá domínio
sobre nós, não seremos mais tentados pelas nossas inclinações, e não haverá
mais em nós pecado algum, e, na sequência, seremos revestidos de imortalidade,
ou seja, a morte que existe em decorrência do pecado não mais existirá. Viveremos
eternamente diante de Deus em justiça, sendo iluminados plenamente por sua
graça, como diz Oseias: “ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante
dele”.
Podemos olhar para Israel hoje, e
ver ali uma nação radiante. Mas, a promessa de Deus é trazer sobre Israel algo
ainda mais sublime, é estabelecer em Israel o trono do Messias e cumprir o que
foi dito por Isaías:
“E
acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume
dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as
nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa
do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas
veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.” Isaías
2:2,3.
A partir daí viveremos um período
de restauração de toda a terra, onde tudo o que foi corrompido pelo pecado será
restaurado. E nesta nova terra se cumprirá a promessa:
“A vaca e a
ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha
como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada
colocará a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo
o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as
águas cobrem o mar.” Isaías 11:7-9.
E em nós, os que servimos a Deus,
receberemos na ressurreição esta promessa:
“Bem-aventurado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com
ele mil anos.” Apocalipse 20:6.
O que cabe a nós diante dessas
poderosas promessas? As palavras de Oséias são para nós uma exortação, pois,
diante de tão poderosas promessas, precisamos ainda mais nos esforçar na ordem:
“conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor”.
Olhamos para Israel que é o relógio
profético de Deus e vemos que está muito perto o dia da ressurreição, o dia em
que Deus dará a coroa da vida para todos aqueles que perseveraram em servi-lo.
Não é momento de esmorecer, não devemos ser daqueles que olham para trás,
devemos nos firmar na nossa Rocha que é Yeshua, e buscar viver o seu propósito
para nós todos os dias, obedecendo aos seus mandamentos, conhecendo e
prosseguindo em conhecer ao Senhor.
Que o Eterno nos abençoe!
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